As tarefas neste jogo vão desde as servis (como varrer folhas ou neve) e vitais (restaurar e incrementar estruturas importantes) às proveitosas (vender obras de arte ou oferecer espetáculos aos visitantes em troca de dinheiro). E todas as três são interligadas. Por exemplo: você pode não conseguir entrar na oficina de um escultor caso o caminho esteja bloqueado, e pode não conseguir incrementar o estúdio de um músico a menos que tenha dinheiro suficiente (ganhado através da venda de obras de arte ou dos espetáculos).

Ao contrário de outros jogos de simulação, Artists Colony não continua a funcionar mesmo depois de sair do jogo. Por isso você não terá surpresas desagradáveis, como personagens mortos, caso não volte a jogar por alguns dias. O ritmo de jogo é ajustável e a ação pode ser interrompida a qualquer momento através da tecla Escape.

Ainda assim, Artists Colony está longe de ser uma obra prima. A interface funciona bem a maior parte do tempo, permitindo que você veja rapidamente as necessidades e o paradeiro de cada personagem, mas apresenta problemas para encontrar os itens inspiradores (como flores) no mapa, e você acabará arrastando um personagem por toda parte em busca deles. Um botão para mostrar onde estão esses itens em movimento constante teria sido uma boa idéia. Em segundo lugar, é oferecido apenas um modo de jogo e suporta apenas um jogador de cada vez.

No geral, este jogo surpreendentemente profundo e agradável vale o seu tempo, principalmente se é fã de simulações. O conceito original foi bem projetado e trabalhado, e proporcionará muitas horas de diversão.