Quanto à arte: os gráficos são bem feitos. Sinceramente, o cenário oriental é uma mudança bem-vinda diante das costumeiras ruínas antigas, selvas ou casas assombradas que inundam os jogos de aventura ultimamente. As ilustrações são muito bonitas, embora às vezes não muito nítidas. A música temática e os efeitos são suportáveis, embora bastante banais. É inegável, porém, que Master Wu and the Glory of the Ten Powers sofre de um mecanismo de jogo simplista e inconveniente. O modo cronometrado é ficção e não oferece qualquer desafio. Você pode perfeitamente tomar um café, tomar banho e fazer o jantar sem pausar o jogo e ainda terá tempo de sobra para completá-lo.   

Em Master Wu and the Glory of the Ten Powers os mini-jogos não apenas são repetitivos como também fáceis e estranhos. As tarefas de objetos escondidos também são frustrantes, pois muitos objetos normalmente grandes são representados em miniatura e itens normalmente pequenos são grotescamente ampliados. Alguns desses itens são também inseridos em áreas de cores similares e portanto são difíceis de reconhecer, mesmo com as dicas. A maioria das tarefas é baseada em idéias orientais, que serão bastante claras para jogadores dessa parte do mundo, mas estranhas para quem vem do Ocidente. Sendo assim, as instruções deveriam ser muito claras, mas na verdade são completamente inúteis e vagas. Pense duas vezes antes de desperdiçar um punhado de horas do seu tempo!